Guimarães, cidade de origem medieval, tem as suas raízes no remoto século X. Foi nesta altura que a Condessa Mumadona Dias, viúva de Hermenegildo Mendes mandou construir um mosteiro, que se tornou num pólo de atracção e deu origem à fixação de um grupo populacional. Paralelamente e para defesa do aglomerado, Mumadona construiu um castelo a pouca distância, na colina, criando assim um segundo ponto de fixação. A ligar os dois núcleos formou-se a Rua de Santa Maria. Posteriormente o Mosteiro transformou-se em Colegiada e adquiriu grande importância devido aos privilégios e doações que reis e nobres lhe foram concedendo. Tornou-se num afamado Santuário de Peregrinação, e de todo o lado acorriam crentes com preces e promessas. A vila foi-se expandindo e organizando, sendo então rodeada por uma muralha defensiva. Entretanto as ordens mendicantes instalam-se em Guimarães e ajudam a moldar a fisionomia da cidade. Posteriormente, os dois pólos fundem-se num único e após o século XV a cidade intramuros já pouco mudará.
Haverá ainda a construção de algumas igrejas, conventos e palácios, a formação do Largo da Misericórdia (actual Largo João Franco) em finais do século XVII e inícios do XVIII, mas a sua estrutura não sofrerá grande transformação. Será a partir de finais do século XIX, com as novas ideias urbanísticas de higiene e simetria, que a vila, elevada a cidade em 1853 pela Rainha D. Maria II, irá sofrer a sua maior mudança.
Será autorizado e fomentado o derrube das muralhas, serão construídos os Largos do Carmo (hoje Largo de Martins Sarmento) e Condessa do Juncal, haverá a abertura de ruas e grandes avenidas e posteriormente a parquização da Colina da Fundação e a abertura da Alameda de São Dâmaso. No entanto, quase tudo foi feito de um modo controlado, permitindo assim a conservação do seu magnífico Centro Histórico.
A cidade de Guimarães está historicamente, associada à fundação da nacionalidade e identidade Portuguesa. Guimarães antecede e prepara a fundação de Portugal, assume-se como Berço da Nação Portuguesa. Aqui tiveram lugar em 1128 os acontecimentos políticos e militares, que levariam à independência e ao nascimento de uma nova Nação. Por esta razão, está inscrito numa das torres da antiga muralha da cidade “Aqui nasceu Portugal”, referência histórica e cultural de residentes e visitantes nacionais.
O papel de Guimarães desempenhado na formação da nacionalidade portuguesa confere-lhe uma singularidade, muito marcada no contexto turístico nacional, um estatuto simbólico que mantém desde há séculos. Primeira capital do país é a memória viva, da afirmação e independência de Portugal. Este facto, aliado à recente classificação do Centro Histórico de Guimarães como Património Cultural da Humanidade, desempenha um papel fundamental na diferenciação de Guimarães como atracção turística no contexto dos circuitos de turismo cultural no Noroeste Peninsular.
Tem uma intensa actividade económica, especialmente nas seguintes actividades: fiação e tecelagem de algodão e linho, cutelaria, curtumes, quinquilharia e artesanato (ourivesaria, faianças e bordados).
A imagem de Guimarães é marcada pelo seu centro histórico, que tem vindo a ser objecto de requalificação e que foi considerado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO em 2001.
Pode-se salientar os seguintes locais como de interesse particular:
Arquitectura Militar
Guimarães tem duas tradições que importa referir: as Nicolinas e as Festas Gualterianas.
As Festas Gualterianas decorrem no mês de Agosto em honra de São Gualter. Realizam-se sempre no primeiro fim de semana de Agosto. Nos últimos anos, a Câmara Municipal tem assumido a organização das festividades através de uma comissão presidida pelos vereadores da Cultura e outras instituições, nomeadamente a Associação Comercial e Industrial de Guimarães e a Associação Recreativa da Marcha Gualteriana. Estas festas são marcadas pelo Cortejo do Linho e pela Batalha das Flores. Por fim, como é tradição, a Marcha Gualteriana encerra as festas.
Nicolinas
As Nicolinas são Festas de Estudantes de Guimarães, acompanhadas de um característico som de fundo: o troar dos bombos e caixas, executando os característicos "Toques Nicolinos".
O Castelo de Guimarães.
Iniciam-se a 29 de Novembro e terminam a 7 de Dezembro. As festas são compostas por vários números: o Pinheiro, Macãzinhas, Pregão, Posses, Roubalheira, Danças e Comédia, Baile de Saudade, Ceia Nicolina, etc...
Nos últimos tempos tem vindo a ser defendida a candidatura das Festas Nicolinas a Património Oral e Imaterial da Humanidade.
Uma descrição pormenorizada (textos, fotos e videos) das seculares e peculiares Festas Nicolinas, assim como a actualidade mais recente, pode ser encontrada em www.nicolinas.net
Museus
Onde comer:
Arca Velha –tel.:253 481 0422
Baptista –tel.:253 432 216
Bom Amigo –tel.: 253 417 767
Burgo –tel.:253 516 449
Cineasta –tel.:253 517 696
The city was founded upon much older settlements by Count Vímara Peres after his namesake (Vimaranis, later Guimaranis), soon after he established the 1st County of Portugal (in 868). As the first capital of Portugal, Guimarães is known as the place where the country was born - "The Cradle City". In 1095 Count Henry of Burgundy, who had married princess Teresa of León, establishes in Guimarães the 2nd County of Portugal (Condado Portucalense). In July 25, 1109 Afonso Henriques, son of Count Henry of Burgundy, is born in this same city. That is were Duke Afonso Henriques proclamed Portuguese independance from the Kingdom of León, after the Battle of São Mamede, declaring himself to be Afonso I, king of Portugal.
Guimarães is one of the most industrial municipalities in Portugal. Its primary industries are textiles, shoe industry and metalomechanics.
The Historic Centre of Guimarães was declared a World Heritage Site in 2001 by UNESCO, due to its Middle Age historical monuments.
The Campus of Azurém of the Universidade do Minho is located in Guimarães.
Where to eat:
Cineasta –tel.:253 517 696
Arca Velha –tel.:253 481 0422
Baptista –tel.:253 432 216
Bom Amigo –tel.: 253 417 767
Burgo –tel.:253 516 449
io Cultural da Humanidade, desempenha um papel fundamental na diferenciação de Guimarães como atracção turística no contexto dos circuitos de turismo cultural no Noroeste Peninsular.
Tem uma intensa actividade económica, especialmente nas seguintes actividades: fiação e tecelagem de algodão e linho, cutelaria, curtumes, quinquilharia e artesanato (ourivesaria, faianças e bordados).
Museu Arqueológico
Sociedade Martins Sarmento, onde está inserido o Museu Arqueológico
A imagem de Guimarães é marcada pelo seu centro histórico, que tem vindo a ser objecto de requalificação e que foi considerado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO em 2001.
Pode-se salientar os seguintes locais como de interesse particular:
Igreja de Nossa Senhora da Oliveira
Vista do Toural
Praça de Santiago - vista em direcção à praça da Oliveira, para lá dos arcos sob o museu de Arte Primitiva Moderna
Castelo de Guimarães
Citânia de Briteiros
Palácio dos Duques de Bragança
O Palácio dos Duques de Bragança, visto do castelo.
Guimarães tem duas tradições que importa referir: as Nicolinas e as Festas Gualterianas.
As Festas Gualterianas decorrem no mês de Agosto em honra de São Gualter. Realizam-se sempre no primeiro fim de semana de Agosto. Nos últimos anos, a Câmara Municipal tem assumido a organização das festividades através de uma comissão presidida pelos vereadores da Cultura e outras instituições, nomeadamente a Associação Comercial e Industrial de Guimarães e a Associação Recreativa da Marcha Gualteriana. Estas festas são marcadas pelo Cortejo do Linho e pela Batalha das Flores. Por fim, como é tradição, a Marcha Gualteriana encerra as festas.
As Nicolinas são Festas de Estudantes de Guimarães, acompanhadas de um característico som de fundo: o troar dos bombos e caixas, executando os característicos "Toques Nicolinos".
Iniciam-se a 29 de Novembro e terminam a 7 de Dezembro. As festas são compostas por vários números: o Pinheiro, Macãzinhas, Pregão, Posses, Roubalheira, Danças e Comédia, Baile de Saudade, Ceia Nicolina, etc...
Nos últimos tempos tem vindo a ser defendida a candidatura das Festas Nicolinas a Património Oral e Imaterial da Humanidade.
Uma descrição pormenorizada (textos, fotos e videos) das seculares e peculiares Festas Nicolinas, assim como a actualidade mais recente, pode ser encontrada em www.nicolinas.net
Onde comer:
Arca Velha –tel.:253 481 0422
Baptista –tel.:253 432 216
Bom Amigo –tel.: 253 417 767
Burgo –tel.:253 516 449
Cineasta –tel.:253 517 696
The city was founded upon much older settlements by Count Vímara Peres after his namesake (Vimaranis, later Guimaranis), soon after he established the 1st County of Portugal (in 868). As the first capital of Portugal, Guimarães is known as the place where the country was born - "The Cradle City". In 1095 Count Henry of Burgundy, who had married princess Teresa of León, establishes in Guimarães the 2nd County of Portugal (Condado Portucalense). In July 25, 1109 Afonso Henriques, son of Count Henry of Burgundy, is born in this same city. That is were Duke Afonso Henriques proclamed Portuguese independance from the Kingdom of León, after the Battle of São Mamede, declaring himself to be Afonso I, king of Portugal.
Guimarães is one of the most industrial municipalities in Portugal. Its primary industries are textiles, shoe industry and metalomechanics.
The Historic Centre of Guimarães was declared a World Heritage Site in 2001 by UNESCO, due to its Middle Age historical monuments.
The Campus of Azurém of the Universidade do Minho is located in Guimarães.
Where to eat:
Cineasta –tel.:253 517 696
Arca Velha –tel.:253 481 0422
Baptista –tel.:253 432 216
Bom Amigo –tel.: 253 417 767
Burgo –tel.:253 516 449